sexta-feira, 1 de agosto de 2008

Resgate tradutório de um original perdido

Hoje segue um texto não-autoral. O autor do que publico hoje é meu irmão Edinelson. Ele criou o presente texto originalmente em português. Traduzi-o ao inglês e ao francês, como exercício. O original de próprio punho infelizmente já não existe mais. Publico portanto o que dele sobrou: minhas traduções.
Ah, sim, hoje é dia do quadragésimo sétimo aniversário do autor.

An English rendering of my brother Edinelson’s text, the original thereof is lost:

Writing is always a great challenge.

One should notice that we all meet with difficulties whenever we wish to manifest what we think in writing.

Every now and then such difficulties involve us in a more expressive fashion.

We have a personal experience with embarrassing situations when, for instance, we struggle to remember the fittest word or expression on certain occasions.

This kind of thing torments our spirit.

There is a constant battle in the search for the most adequate words or expressions.

He who troubles himself with writing perceives, either consciously or otherwise, the natural effects of such phenomenon.

It is like someone who dares entering a wonderful forest, infinite and full of dangers.

Then the charms the magic of such nature offers attract even more.

Little by little, the first surprises come up.

One observes in fine detail an impressive harmony between the wonderful warbling of the birds and the whispering roughness of the waterfalls.

The butterflies, with that gay and exuberant multicoloredness, impart life and make the visual monotony of the endless green of the woods disappear.

They know deeply the beauty there is in the law of the moor.

The wonderful and most balanced exchange of benefits between the animal, vegetal and mineral realms.

One feels then an implacable desire of going further in the journey.

Everything does good to the five senses, in all senses.

- there’s the birds singing to do good to our hearing;

- there’s the flora, replete with leafy trees, which almost prevent sun-rays from reaching the grass-covered ground, to present our eye-sight;

- there’s the hallucinating perfume that the whole flora exhales to flatter our smell;

- there’s the direct and wholesome contact with the crystalline water of the brook to stimulate our touch;

- there’s the ripe fruit, picked and consumed far more for fun or pleasure than for need, to tease our taste.

And the individual ends up getting lost in this endless world of such wonderful things.

That’s what happens to he who won’t resist the temptation of satisfying the desire of putting into writing what his emotion asks of him.


Traduction au français d’un texte écrit par mon frère Edinelson, don’t l’originel n’existe plus:

Écrire est toujours um grand défi.

On observe que nous trouvons tous quelques difficultés quand nous voulons manifester par écrit ce que nous pensons.

De temps em temps, ces difficultés nous enveloppent avec plus forte expressivité.

On sent bien l’existence de situations embarrassantes quand, par exemple, on essaye de se souv enir du mot ou expression indispensable dans quelques ocasions.

Cette sorte de chose nous tormente l’esprit.

Il-y-a une bataille constante em cherche des mots ou expressions les plus adéquats.

Celui qui se donne le travail d’écrire aperçoit, avec ou sans cosncience, les effets naturels de ce phénomène.

Il est comme celui qui s’enharde de pénetrer dans une forêt merveilleuse, infinie et pleine de dangers.

Donc, les charmes que la magie de cette nature offre vont attirant chaque foi de plus.

Peu à peu, surgent les premières surprises.

On observe minutieusement une harmonie frappante entre le merveilleux gazouiller des oiseaux et l’asperité chouchoutante dês chutes d’eau.

Les papillons, avec leur joyeux et exuberant bariolé, vivifient et font disparaître la monotonie visuelle du vert sans fin du bois.

Elles connaissent au fond la beauté qu’il-y-a dans la loi de tute la garrigue.

L’échange merveilleux et trop équilibré des benefices parmi les royaumes animal, vegetal et mireral.

On sent donc un désir implacable de suivre dans le promenade.

Tout fait du bien aux cinq sens:

- c’est la cantilène dês oiseaux, que nous fait du bien à l’audition;

- c’est la flore, pleine d’arbres branchus, lesquels presque ne laissent pas les rayons du soleil toucher le sol couvert de gazon, que nous fait cadeau à la vision;

- c’est le parfum hallucinant qu’émane de toute la flore, que nous enorgueille l’odorat;

- c’est le contact direct et salutaire avec l’éau cristaline du riveraine, que nous estimule le toucher;

- c’est le fruit mûr, cueilli et consommé beaucoup plus par derision ou plaisir que pour necessité, que nous aiguise le gout.

Et l’individu finit par se perdre dans ce monde sans fin de choses si merveilleuses.

Voilà ce qu’arrive à qui ne resiste pas la temptation de satisfaire le désir d’écrire tout ce que l’émotion le demande.

6 comentários:

Anônimo disse...

Olá! Obrigada pela visita e comentário em meu blog. Fico feliz que tenha gostado! São palavras que simplesmente expressam o que Jesus é para mim e o que tenho vivido com Ele.
É maravilhoso andar com Jesus! Mesmo que às vezes passemos por temporais na vida, é sempre um verdadeiro romance estar com Ele, pois o Seu amor transcende qualquer aflição em nosso coração!

Deus te abençoe! Foi um prazer te conhecer.

João Esteves disse...

Todo meu o prazer é, Suelen

inbetween disse...

Aqui estou para deixar o meu comentário a este texto. Pois é, escrever é mesmo um parto...mas o que sinto ser o milagre, para quem o faz, é os pontos bem fundos que tocamos em nós, ao expressar-nos pela palavra, e o modo diferente como olhamos o que em redor se passa! Gostei muito da forma como isto está expresso no seu texto et on ne peut pas oublier que écrire c'est toujours un choix de l'âme...
À bientôt

inbetween

João Esteves disse...

Obrigado, Inbetween. Tenho em você como comentarista alguém que, de tão longe, me compreende as intenções além das palavras, em que língua eu as publique. Sua visita a este blog o abrilhanta.

Hermínia Nadais disse...

De tanto olhar o francês está a ficar-me muito agradável lê-lo traduzido em português.
O texto está lindo... claro que está. Bjitos

João Esteves disse...

Hermínia, a experiência de cotejar textos com as respectivas traduções é em si muito rica, e portanto útil e agradável. Faço isto há décadas, desde quando aprendi a ler, primeiramente em nosso idioma. Sou de opinião que uem confundiu as línguas foi Deus, pessoalmente, em Babel. Claro está, por isto, que elas ficaram muito bem, divinamente confundidas desde então. Obrigado.