terça-feira, 9 de dezembro de 2008

Vai Poesia Aí?

Tem pra vários gostos
E ocasiões.
Sai batendo em portas,
Janelas, portões
Carinhando ouvidos,
Vem com qualquer mimo
Novo, e só por isso
Faz pensar um pouco,
Mas sem compromisso.
Quase sem efeito,
E assim, dá seu jeito
De comunicar

Essa poesia
Agora servida
Como todo dia
Leva pouco tempo
Pra ser consumida
Com ou sem farinha
Pura, ou com qualquer
Acompanhamento
Que se bem quiser

Chega e se apresenta
Respeitosamente
Quer tocar, e tenta
Coração e mente
Então cumprimenta:
"Respeitável gente!"

Hoje, quer saber?
Vai ter marmelada
Vai ter goiabada
Palhaço também.

E o que é, hein, que eu sou?
Isso, muito bem!
Vem cá, vem no vôo
Quieto que alço, vem.

quarta-feira, 3 de dezembro de 2008

JOICE

Jorra energia, e boa, e o tempo inteiro
O que milagre pequeno não é
Iniciada em artes de tempero
Com tudo qual estrada, eta mulher!
Encantador pedaço, e brasileiro

sábado, 29 de novembro de 2008

ALZIRA

(A)lguém na vida lhe quer bem, jamais a esquece
(L)embre-se disso a cada vez que achar que não
(Z)elo integral, pois, afinal, você merece
(I)ncondicionalmente consideração
(R)esta só ver quem sempre tem, e lhe oferece
(A)mor no tom, do bem, do bom - o seu irmão

segunda-feira, 24 de novembro de 2008

BRENDA

[(B)r]evemente, ouça e compre[enda]
(R)edirei seu nome na canção
(E)ssa coisa linda, minha jóia, minha prenda
(N)unca deixará meu coração.
(D)igo pra mim mesmo: existe um elo
(I)mpossível de se desfazer.
(N)a saudade que nem mais tamanho tem, eu quero
- (H)aja coração! - quero dizer
(A)mo, eu amo, eu amo, amo você

quarta-feira, 19 de novembro de 2008

DANUSA

[(D)an]e-se o mundo enquanto abusa e [usa]

(A)spas no bem, e a verdade recusa

(N)em tudo está perdido – com você aqui

(U)m pouco do que deveria ser eu vi.

(S)angue meu, saiba só que amo você

(A)nos-luz mais do que dá pra dizer

sexta-feira, 14 de novembro de 2008

JULIANA

[(J)u]-ro que vou, nem que seja de [liana]

(U)ma vez ao menos vencer a distância

(L)onga, que entre nós há, porque a vida quis

(I)nda mais, que ninguém sabe o fim, só Deus.

(A)ssim, guardo bem, enquanto vida tenho

(N)um lugar seguro, bem aqui no peito

(A)mor e carinho por você e pelos seus

sexta-feira, 7 de novembro de 2008

VISITA

Você bateu na porta. Professora!
Que aparição bem-vinda, em cor-de-rosa!
Tão saborosamente inspiradora
Toda aprovada frente, verso e prosa

Claro, viria de qualquer maneira
Depois da análise, maravilhosa
Tão saborosamente prazenteira
Saboreei-a frente, verso e prosa

Nunca tocara pra quem ouve mesmo
Você me ouviu calada, atenciosa
Foi saboroso não tocar a esmo
Depois tocá-la frente, verso e prosa

Nem me lembrei, ficou na geladeira
O sorvetinho que você mais goza
Também pudera, nessa quinta-feira
Com minha posse doce e carinhosa

Até no ouvir você foi novidade
Que revelou-se, assim, bem preciosa
Sonhos são sonhos, e a realidade
É inspiradoramente saborosa.

quarta-feira, 8 de outubro de 2008

Íntimas asas / Intimate Wings

A ocasião agora é de brindar os leitores que me vêm prestigiando o Bonde Andando com o seguinte poema de Rosemari:

Íntimas asas

Planar sonhos contigo
rasgar céus de tempestades
asas dançantes ao vento
em nuvens arrebatarmos

momentos f l u t u a n t e s
Entrelaçada em tuas asas
Olhar de cima, o chão
Tornar-me beija-flor

Brisa de versos na face
B a i l a n d o em sincronia
Pares róseos a bater
No ar _ Intimidades _

Intimate Wings

To glide dreams you and me
Stormy skies then to tear open
Dancing the wings to the Wind
In clouds we can seize, and will

Then moments which go floating
I’m intertwined now in your wings
At ground way down to look
A hummingbird become

Breeze in the face, of verses
In synchrony goes dancing
Ever flapping pinky pairs
In th’ air – Intimacies –

(tradução minha)

segunda-feira, 22 de setembro de 2008

Lua a Mando

Como a lua hoje veio linda
No céu dessa noite fria,
Daqui, do hemisfério sul!

Meia lua bem amarelinha
No céu dessa noite minha
A refletir luz do sol

Luz, mas não calor. Também, pudera!
Lunarmente, que só ela
Bela tenho-a, nua e meia

Ah, se uma amizade de verdade
Nessa hora me chegasse
Com a chave da cadeia!

Nada nessa vida permanece
Nem a própria vida dura
Que o diga quem bem me viu

Quando aqui se cai, aqui se paga
Os próprios olhos da cara
Que a terra ainda vai comer

Brilha, meia, em céu de noite fria,
Hibernal e punitiva
Que faz na pele sofrer

Sua simples insinuação
Já me traz algum calor
Já me aquece o coração

Ambos, nesse frio que está fazendo
Não mais que um ao outro tendo,
Somos um na solidão

É, mas tem as voltas desse mundo
Que voltas dá mesmo. Nada
Como um dia após noitada

Quando já nem quem se afaste haja
Nada reste, vezes nada
O que mais pode importar?

Quero ainda ver a cor do ouro
Assim como a cor da prata
Quero, claro, ver a cor

Lua meia, lua nua, lua
Na minha retina linda
Num frio que vou te contar!

Gente ainda há de haver que veja, gente
Em quem, findas contas, reste
Capacidade de amar

Selenitamente meia, ei-la
Contemplada por inteira
Como agora sendo está

Mesmo expresso em tumular silêncio
O amor tem força que chegue
Pra qualquer coisa mudar

Lua lá no meio do céu, meia
De vaidade toda cheia
Linda como sabe estar

Para mim, nem dá pra não cantá-la
Ou deixar de desejá-la.
Pra ela ... não me escutar

Rua, estou no bode, estou de porre
Já passei do fim da linha
Vejo só se confirmar

Xi!, mais essa vez a geografia
No que diz que a terra gira.
Pombas, gira sem parar!

Fujo das pessoas, e fugido,
Tão mal pago, tão ferido
Que nem ouso aparecer

Onde existe quem me compreenda
E me ensine a fazer renda
Como tenho que aprender

Trago algo aqui no coração
E quanto à cabeça, então
Não carece nem dizer

Desse pra mostrar que bola eu jogo
Mudaria logo, logo,
Quem sabe, a situação

Não odeio nem quem mal me quer
Acredite se quiser
Comigo é sempre no amor

Pedras, se me atingem, não retornam
Que, preciosas, se tornam
As pérolas que não dou!

Quando houver amor pra todo mundo
Dar e vender, ganho e compro
Minha cota vendo e dou

Lua meia e nua, aqui meus olhos!
Eles querem ver ainda
Muito, e muito, e muito mais

Quero ver até que ponto chega
A língua longa, a lengalenga
Pois Bem, quem viver verá

Tinha-a minha, faz tão pouco, lua
Fria a noite continua
Mas sem ela ... assim não dá

Sigo caminhando sem destino
Sem mais nem lua nem tino
Acabou-se o que era bom

Zanzo, a ver navios no horizonte
Escuros, frios, distantes
Espectros pretos no mar

Indo-se sem “isso” aqui de pressa
E meus pés também vão nessa
É frio de se agasalhar

Tenho em minhas mãos a liberdade
Ainda que assim já tarde
Ainda que a tiritar

Mesmo de esperança quase a zero
Faz sentido cada passo
Dado, e cada um por dar

Não, jamais se justificaria
Querer, nem de mentirinha
Morrer, quem sabe matar

Sigo, lua ou não, o meu destino
De vagar, de peregrino
De abandonado maior

Todos os sentidos, tudo grita:
Bicho-homem, que esquisita
Miserável condição!

Querem meus carentes olhos lua
No sertão, no cais, na rua
Belezas de forma e cor

Querem meus ouvidos coisas belas
Poesia, música, estrelas
Belezas feitas de som

Graça, ah, que se faça de repente
Por este sempre carente
Nariz de cheirinho bom

Toda requintada maravilha
Minha inútil multilíngua
Tem pretensões de provar

Quentinhezas fofas pra meu tato
Que os prazeres do contato
Tanto, e cada vez mais, quer

Corta feito faca o frio de agora
De si própria a mando, vinda
Eu a quero, lua, ainda

Chega de brincar de pique-esconde
Acabou-se a brincadeira
Se esconder não vale mais

Nada de minguar, também não cresça
Basta só que me apareça
Para a gente namorar

Venta um vento frio, silencioso
Me bate, e forte, e no rosto
E eu só queria luar!

Por que cargas d'água tanto açoite
Tanto inverno em minha noite
Que fria! Cadê você?

Dama, vagabundo eu sofro tanto
Só queria estar, a mando,
Fazendo o que sei fazer

Sei que faço bem, quando possível
Que impedimento terrível
Que cruel, falso morrer!

Foi-me concedido o céu por teto
E eu tremo de frio e medo
De nunca mais a rever

Pouco do que é meu ainda existe
Sem você fico tão triste
Sim, mas acho bom viver

Erro pela madrugada rua
Da Amargura e quero-a, lua
Pra me inspirar, só você

quinta-feira, 4 de setembro de 2008

Astral

O céu estrelado
merece um olhar
é fonte de agrado
só querer, terá

Procure grandeza
maior não verá.
Um mar de beleza
que à vista se dá

Apalpe o mistério
do céu, do infinito.
Tente, falo sério
nada mais bonito

Um céu estrelado
é tudo de bom
concerto tocado
em sublime tom

domingo, 24 de agosto de 2008

Gioia della mia domenica, o una voce di donna

24/08/2008 - 17h07m

Hoje tive o prazer
(que prazer!) de escutar
uma voz de mulher
que falava do mar

Era intensa e fluente
como posso lembrar
essa voz diferente
das que vivo a escutar

Olha, cá entre nós
nem sei como explicar
que feliz, essa voz
conseguiu me deixar

Ah, querida, querida
eu só quero escutar
pelo resto da vida
essa voz, a falar

Em que língua decida
o que queira expressar
essa voz, tão bem vinda
falando do mar

Nada mais que prazer
faz-me experimentar
com sua voz, a mulher
que me fala do mar

Fale mais, quero ouvir
quero, até me fartar;
não, nem pense em sumir
sobre as ondas do mar.

( Alla donna della voce che questa domenica ha fatto un poeta felice come un bambino, un bacio )

segunda-feira, 4 de agosto de 2008

Resgate de um texto original

Neste weekend aconteceu algo insólito.

Vi meu irmão, que aniversariara na sexta e é autor do original cujas traduções minhas ao inglês e ao francês foram postadas então. Dei-lhe como presente de aniversário o printout da última postagem que fizera neste blog.

Após tomar conhecimento disto, ele foi a seus guardados e me trouxe um manuscrito onde prontamente reconheci minha própria caligrafia. Eu não lembrava mais, mas nós recompuséramos (com base nas traduções já publicadas) o original que fora acidentamente queimado.

Então ele releu uma última vez seu texto e após uns poucos palpites que discutimos, aprovou a forma que agora apresento aqui. Ei-la:

"Escrever é sempre um grande desafio. Nota-se que todos encontramos dificuldades quando queremos manifestar, em escrito, o que pensamos. Volta e meia, estas dificuldades nos envolvem com mais expressividade. Sentimos na pele a existência de situações embaraçosas quando, por exemplo, tentamos nos lembrar da palavra ou expressão indispensável em certas ocasiões. Coisas assim nos atormentam o espírito. Existe uma batalha constante em busca das palavras ou expressões mais adequadas.
Quem se dá ao trabalho de escrever percebe, conscientemente ou não, os efeitos naturais deste fenômeno. É como quem se atreve a entrar numa floresta maravilhosa, infinita e cheia de perigos. Então, os encantos que a magia dessa natureza oferece vão atraindo mais e mais. E pouco a pouco, surgem as primeiras surpresas. Observa-se minuciosamente uma harmonia impressionante entre o gorjeio maravilhoso dos pássaros e a aspereza sussurrante das quedas d’água. As borboletas, com aquele multicolorido alegre e exuberante, vivificam e fazem desaparecer a monotonia visual do verde sem fim do bosque. Eles conhecem a fundo a beleza que há na lei de toda a charneca. A troca maravilhosa e equilibradíssima de benefícios entre os reinos animal, vegetal e mineral. Sente-se então um desejo implacável de continuar a jornada. Tudo faz bem aos cinco sentidos, em todos os sentidos:
- é a cantilena dos pássaros que nos faz bem à audição;
- é a flora, repleta de árvores frondosas, que quase não deixam os raios solares chegarem ao chão coberto de relva, que nos presenteia a visão;
- é o perfume alucinante que toda a flora exala, que nos envaidece o olfato;
- é o contato direto e salutar com a água cristalina do riacho, que nos estimula o tato;
- é a fruta madura colhida e consumida muito mais por diversão ou prazer do que por necessidade, que nos aguça o paladar.
E o indivíduo acaba perdendo-se neste mundo sem fim de coisas tão maravilhosas.
Eis o que acontece com quem não resiste à tentação de satisfazer o desejo de escrever o que lhe pede a emoção."

sexta-feira, 1 de agosto de 2008

Resgate tradutório de um original perdido

Hoje segue um texto não-autoral. O autor do que publico hoje é meu irmão Edinelson. Ele criou o presente texto originalmente em português. Traduzi-o ao inglês e ao francês, como exercício. O original de próprio punho infelizmente já não existe mais. Publico portanto o que dele sobrou: minhas traduções.
Ah, sim, hoje é dia do quadragésimo sétimo aniversário do autor.

An English rendering of my brother Edinelson’s text, the original thereof is lost:

Writing is always a great challenge.

One should notice that we all meet with difficulties whenever we wish to manifest what we think in writing.

Every now and then such difficulties involve us in a more expressive fashion.

We have a personal experience with embarrassing situations when, for instance, we struggle to remember the fittest word or expression on certain occasions.

This kind of thing torments our spirit.

There is a constant battle in the search for the most adequate words or expressions.

He who troubles himself with writing perceives, either consciously or otherwise, the natural effects of such phenomenon.

It is like someone who dares entering a wonderful forest, infinite and full of dangers.

Then the charms the magic of such nature offers attract even more.

Little by little, the first surprises come up.

One observes in fine detail an impressive harmony between the wonderful warbling of the birds and the whispering roughness of the waterfalls.

The butterflies, with that gay and exuberant multicoloredness, impart life and make the visual monotony of the endless green of the woods disappear.

They know deeply the beauty there is in the law of the moor.

The wonderful and most balanced exchange of benefits between the animal, vegetal and mineral realms.

One feels then an implacable desire of going further in the journey.

Everything does good to the five senses, in all senses.

- there’s the birds singing to do good to our hearing;

- there’s the flora, replete with leafy trees, which almost prevent sun-rays from reaching the grass-covered ground, to present our eye-sight;

- there’s the hallucinating perfume that the whole flora exhales to flatter our smell;

- there’s the direct and wholesome contact with the crystalline water of the brook to stimulate our touch;

- there’s the ripe fruit, picked and consumed far more for fun or pleasure than for need, to tease our taste.

And the individual ends up getting lost in this endless world of such wonderful things.

That’s what happens to he who won’t resist the temptation of satisfying the desire of putting into writing what his emotion asks of him.


Traduction au français d’un texte écrit par mon frère Edinelson, don’t l’originel n’existe plus:

Écrire est toujours um grand défi.

On observe que nous trouvons tous quelques difficultés quand nous voulons manifester par écrit ce que nous pensons.

De temps em temps, ces difficultés nous enveloppent avec plus forte expressivité.

On sent bien l’existence de situations embarrassantes quand, par exemple, on essaye de se souv enir du mot ou expression indispensable dans quelques ocasions.

Cette sorte de chose nous tormente l’esprit.

Il-y-a une bataille constante em cherche des mots ou expressions les plus adéquats.

Celui qui se donne le travail d’écrire aperçoit, avec ou sans cosncience, les effets naturels de ce phénomène.

Il est comme celui qui s’enharde de pénetrer dans une forêt merveilleuse, infinie et pleine de dangers.

Donc, les charmes que la magie de cette nature offre vont attirant chaque foi de plus.

Peu à peu, surgent les premières surprises.

On observe minutieusement une harmonie frappante entre le merveilleux gazouiller des oiseaux et l’asperité chouchoutante dês chutes d’eau.

Les papillons, avec leur joyeux et exuberant bariolé, vivifient et font disparaître la monotonie visuelle du vert sans fin du bois.

Elles connaissent au fond la beauté qu’il-y-a dans la loi de tute la garrigue.

L’échange merveilleux et trop équilibré des benefices parmi les royaumes animal, vegetal et mireral.

On sent donc un désir implacable de suivre dans le promenade.

Tout fait du bien aux cinq sens:

- c’est la cantilène dês oiseaux, que nous fait du bien à l’audition;

- c’est la flore, pleine d’arbres branchus, lesquels presque ne laissent pas les rayons du soleil toucher le sol couvert de gazon, que nous fait cadeau à la vision;

- c’est le parfum hallucinant qu’émane de toute la flore, que nous enorgueille l’odorat;

- c’est le contact direct et salutaire avec l’éau cristaline du riveraine, que nous estimule le toucher;

- c’est le fruit mûr, cueilli et consommé beaucoup plus par derision ou plaisir que pour necessité, que nous aiguise le gout.

Et l’individu finit par se perdre dans ce monde sans fin de choses si merveilleuses.

Voilà ce qu’arrive à qui ne resiste pas la temptation de satisfaire le désir d’écrire tout ce que l’émotion le demande.

quarta-feira, 23 de julho de 2008

Something new here

Today I simply felt like writing something in English for this blog. That's what I am doing now.

My command on the language is, to say the least, limited. Scarcely ever have I any chance of talking with someone fluent in English. Practicing my skills with it is something unbelievaby difficult, under my personal circumstances.

But I have this blog. I believe I stand a chance of earning the right to sell advertising space here, which will give me I don't know how much money. I want this right, I mean, this money, no matter how much (or, still more likely, how little) it is. Bills are coming fierce and I'm having a terrible time trying to make ends meet with a really insufficient personal budget.

My English is what you can see here. However, I can avail myself of it as a working tool every now and then, which in fact I do. I'm a translator by trade. I also have enough experience with other languages. French, Italian, Spanish. I'm 51 years old and I have always read a lot eversince I learned how to read, over four decades ago. This has allowed me to build something like a certain fund of knowledge along the decades.

I write my own poems in English, sometimes. I don't think I'm much of a poet myself, however I can follow the basic rules of poetry in English (and other foreign languages too, for that matter) as I do in my own vernacular, of course.

This post will, in all likelihood, be read in many places the world over. I expect to be understood (and maybe appreciated, too) by God knows how many readers, and this must mean something for someone like me.

Comments of any nature on my writings are welcomed, since they may naturally lead to my improvement and encouragement.

Today I'm posting here my poem Rights. Enjoy it.

RIGHTS

What right had I to fly so high?
To hide behind see-through disguise?
To trust so far so many a lie?
To pay no heed to words of wise?

What right had I so deep to dive
Into my self for fun, on whim?
Disturb did I a quiet bee-hive
And still have stings all o’er my skin.

The time has come for me to know
How wrong I've been, how wrong, how wrong!
My stupid heart, so weak, so low
How can it love so much, so strong?

domingo, 1 de junho de 2008

E então?

Para ser lido, a primeira coisa a se fazer é, obviamente, escrever.

E é isso que estou fazendo agora.

Mas, e a segunda?

Tenho constatado que ninguém comenta meus posts e que recebo pouquíssimas visitas aqui .

Clico sempre em "próximo blog", e isso me faz passear aleatoriamente por blogs e mais blogs do mundo inteiro, em diversas línguas, e todos têm uma característic em comum com o meu. São praticamente ignorados.

Cheguei a postar alguns comentários em blogs estrangeiros (muito bons, alguns) que passam despercebidos de milhões de usuários.

O que é isso? Estou na rede e escrevo. Espero que me leiam. Espero que comentem, também.

Tem nada, não. O Bonde Andando continuará no ar.

segunda-feira, 19 de maio de 2008

Sem rodeios

Olha aqui, esse negócio aí de ficar fazendo muito rodeio não é comigo não, tá legal? Comigo é ali, ó, na bucha! Vou logo aos ‘finalmentes’ do negócio, goste quem, gostar, doa a quem doer. Comigo é assim. Eu sou dos que dão valor ao seu tempo. Também não me sinto nem um pouquinho inclinado a querer gastar demais do seu. Questão até de justiça, não sabe? Porque tempo é coisa que quando você perde, aí não é mais possível recuperar, nunca mais. Dinheiro perdido até que se recupera, ainda que só muito de vez em quando isto aconteça, a bem da verdade. O normal é não recuperar. Perdeu, perdeu e tá perdido mesmo. Mas pelo menos se trata de uma recuperação possível, a do dinheiro. Um dinheiro foi, outro dinheiro igual ou maior veio, e pronto. Tá recuperado. Fica tudo certo quando assim é. É possível recuperar-se até com lucro, o dinheiro perdido. Nem sempre isto acontece, é bem verdade, mas o fato é que de vez em quando acontece, sim. E só acontece aquilo que é possível. O impossível ou não acontece nunca, nem pode acontecer, afinal de contras, uma vez acontecido, aí que impossível é esse, que acontece, não é? Impossível coisíssima nenhuma. Agora, tempo perdido, aí não, mesmo. Nunquinha da Silva. Por essas e outras foi que eu aprendi pelo menos uma coisa que seja nessa vida: ser bem direto, ser bem objetivo mesmo, quando tenho alguma coisa qualquer pra dizer, e muito principalmente quando essa coisa é importante. Aí então, nem se fala, né? Não que eu perca a objetividade com os assuntos de menor importância. Não, não é isso. Claro que não. Até com estes assuntos eu sou bem prático, eu sou bem econômico. No tempo daqueles orelhões de ficha que se comprava em jornaleiro, lembra? Pois pra seu governo, naquele tempo eu nunca precisei gastar mais do que uma, umazinha só, quando estava falando pra perto. Ou pra usar linguagem mais técnica, nas minhas ligaçõesd locais. Nunca, jamais eu precisei usar uma segunda daquelas fichinhas. E olha que com uma só daquelas fichas não se falava tanto quanto se fala agora, com esses miseráveis cartões que permitem até namorar ou fofocar em telefone público, alugando o aparelho sem qualquer consideração com os demais que ficam esperando, às vezes com assunto de maior importância ou de maior urgência. Tem vezes que você precisa ser o mais econômico possível. Agora é uma delas. Até poderia não ser, mas pela própria natureza do assunto em questão, do qual eu vou lhe falar agora, a mais primária e elementar das lógicas já recomenda a máxima economia de palavras, de tempo, enfim. Mas veja bem, não vá você pensar que eu já tenha uma posição definitiva, uma opinião formada, como se diz comumente por aí. Não, nada disso. São apenas conjecturas minhas, ainda; hipóteses que levantei sem qualquer respaldo em pesquisa científica ou factual. É pura e simplesmente o que considero um exercício de um livre pensador em seu mais livre pensar, já que livre pensar é, queiram ou não, só pensar, como dizia agora já não me lembro mais quem, e ponto. Ah, sim, lembrei: como dizia o Millôr. Abro agora, portanto, um precedente, contrariando alguns de meus princípios, dos quais em geral eu não abro mão, mas nem um milímetro sequer, e passo a dizer o que livremente penso de maneira a transmitir, a comunicar o que só tem existência aqui, na minha cabeça, e que muito bem poderia nela ficar, em tumular silêncio, tivesse eu optado por ficar na minha e não dizer aquilo que penso, nessas circunstâncias. Claro que eu poderia não dar conhecimento nem a você nem a mais ninguém sobre o que se passa nesses meus não sei bem quantos bilhões de neurônios, ou no que deles sobrou, em última instância, já que andei impondo a eles certos maus-tratos, mas deixemos isso pra lá, que não é o que no memento interessa. Não. Eu decidi, assim, generosamente, quebrar nem que seja só por essa vezinha apenas o meu próprio protocolo e revelar a você o que acho sobre o assunto, mesmo estando seriamente em dúvida sobre o seu interesse de conhecer em primeiríssima mão qual é o meu parecer. Você também precisava ficar dando aí tantos sinais de impaciência, olhando o tempo todo para esse seu bonito e caro relógio de pulso, bocejando e procurando simular um interesse que eu estou vendo claramente que você não tem em saber o que eu penso, precisava? Eu também posso optar por não revelar, se me der na veneta. Posso privar você dum conhecimento que de outra forma você jamais teria como obter, a não ser eu comunicando. Se você continuar dando aí essas mostras pra lá de ostensivas de sua irritante inquietação, como quem precisa tirar o pai da forca, aí, meu amigo, eu... Epa! O cara foi embora. Me deixou aqui falando sozinho. Nem me esperou concluir. Pode uma coisa dessas? Sacanagem! Sabe o que eu penso desses caras que fazem isso? Pois eu vou falar aqui e agora, sem qualquer rodeio, porque comigo...

domingo, 18 de maio de 2008

Ainda

Te quero por perto
Deus sabe por quantos
motivos, pra quantos
segundos e séculos
possível for

Te quero me vendo
me ouvindo, falando
sentindo, tocando
se dando, me tendo
fazendo amor

Te quero no banho
no quarto, na cama
na mesa, na sala
na biblioteca
no elevador

Te quero invadindo-me
a solidão mórbida
e pondo-me em órbita
eu te quero um lindo
disco voador

Te quero na última
estação da vida
tão ou mais querida
leda, diva e lúcida
só por um fio

Na última hora
do último dia
na noite mais fria
e um dia na história
te quero, viu?

No bosque, bar, gruta
lar, cadeia, parque
guerra, paz, em Marte
na Lua, na puta
que nos pariu

quarta-feira, 14 de maio de 2008

Sem Mãe

Você consegue imaginar que uma criança seja registrada apenas pelo pai, e venha no documento “mãe desconhecida” ou expressão quejanda, onde normalmente entraria o nome da mãe? Não lhe parece meio absurdo? Mesmo sem estatísticas, muita gente por aí apostaria na raridade, ou até na impossibilidade de um fato como este.

Mas imaginar a certidão, até que dá. É o que agora passo a fazer. Aqui, os fatos e as personagens são fictícios. Qualquer semelhança, e toda aquela baboseira de sempre, terá sido mesmo muita coincidência, pois eu estou inventando a coisa toda, esferográfica na mão que vai autografando tudo o que me vem.

Não precisamos de muitas personagens, como convém a um conto. E elas também não precisam ter nome. Pra quê?

O homem, um belo dia, se acha dentro de sua casa, onde mora só. Ele pode ser solteiro, viúvo, divorciado, marido desertor, ou qualquer coisa que, na prática, queira dizer que de mulher ele gosta, mas no momento não tem, ou pelo menos não vive com nenhuma. Mora sozinho, como já disse. Vai daí que alguém lhe chama lá de fora (ou bate à porta, ou toca a campainha). Ele não está esperando ninguém, muito menos àquela hora, que pode ser qualquer hora (do dia ou da noite) de qualquer dia, de qualquer mês, quase de qualquer ano. Vai ver do que se trata.

É uma mulher. Convém imaginá-la relativamente jovem, mais ou menos atraente, mas que não pareça muito próspera e mostre no semblante, nos movimentos, na voz, em tudo, um quê de desespero de mistura com revolta. Não a reconhece. Não se recorda de jamais tê-la visto antes. Antes, porém, de ter tempo para perguntar-lhe o que desejava, ouve-a chamá-lo pelo nome. Então, ela o conhece. Antes que ele se recupere da primeira surpresa, a de ela saber seu nome, eis que ela lhe transfere o bebê que traz nos braços e fuzila: “Aqui, seu safado, cachorro... toma, que o filho é teu!”

Por instinto, sente-se já na obrigação de não permitir que aquele ser humano inocente agora em seus braços se machuque. Põe-se em estado de alerta por conta daquele neném em seus braços primários, e o estarrecimento em que se encontra não lhe permite abrir a boca para falar. Aliás, nada lhe ocorre dizer, também. E a mulher simplesmente desaparece de forma tão repentina quanto aparecera, antes que ele dê por si. Ei-lo agora com um “filho” no colo, que lhe fora entregue por uma mulher que por mais que pelejasse não se lembrava de já ter nem sequer visto antes, que dirá de já ter feito com ela nada que pudesse dar naquele resultado que ela abruptamente lhe enfiara nos braços, dizendo aquelas palavras terríveis.

E agora? Aquela mulher sobre cuja identidade ele não faz a mínima idéia sumiu, e ele está com um bebê estranho no colo, deixado por ela, que saíra (ela) sabe-se lá de onde, e que fora sabe-se lá para onde. Está convencido de que a paternidade alegada por ela não tem a mínima chance de ser verdadeira.

Passa-se algum tempo. O bebê chora. Ele adivinha: é fome! Providencia o que considera adequado para alimentar seu “filho” (ou sua “filha”; a diferença entre os sexos nunca lhe pareceu tão indiferente). O que ele tem que fazer agora é cuidar do bebê. Tudo lhe parece o pior dos pesadelos. “Como é que pode, logo comigo! Logo agora! Tão assim, do nada! Tão do nada, mesmo!”.

Sem idéia de o que fazer, sai fazendo o que pode a cada urgência que a situação apresenta. Vai seguindo o que lhe sugere sua precária intuição masculina. Só agora percebe quanta utilidade existe naquele famoso sexto sentido que, ao que parece, só as mulheres têm.

O bebê volta a chorar. Ele calcula que fome ainda não deve ser. A última refeição fora só há uns poucos minutos, menos de meia hora. Dá uma espiada dentro da fralda. Fraldas limpinhas para troca, o bebê tem. Foram deixadas pela misteriosa mãe, ou então compradas às pressas pelo improvisado pai. O que vê confirma-lhe a suspeita. Com uma atrapalhação que o excesso de cuidado só faz aumentar, ele faz a limpeza daquela minúscula bundinha de qualquer cor plausível para uma combinação da sua com a daquela mãe. Na troca de fraldas, toma inevitável conhecimento do sexo do bebê, o que não lhe diz absolutamente nada. Mas vai se afeiçoando cada vez mais àquele ser, enquanto desempenha simultaneamente o papel que lhe fora imputado de pai, mais o improvisado de mãe. Mas não é que o bebê parece ser mesmo sangue seu? Como é que pode? Chega a notar vários traços de semelhança. Vai sentindo um prazer inexplicável a cada vez que descobre naquela repentina criatura cada nova coisinha que lhe pareça sua. “É a minha cara! Se fosse meu sangue mesmo, não pareceria tanto”.

Por falar em consangüinidade... Não conhecia mesmo aquela mulher, nem sequer no sentido de, ainda que vagamente, saber quem era ela, que dirá naquele sentido mais antigo ainda, o bíblico, de tê-la conhecido, e de ela ter concebido e dado à luz aquele bebê que lhe enfiara nos braços sem mais nem menos, dizendo aquilo e depois sumindo na poeira.

O bebê não poderia ser despachado de maneira que lhe viesse a trazer problemas de consciência. Isso não. A figura exata da mulher vai ficando imprecisa, dúbia na sua memória. O que permanece sempre bem nítido é só aquela voz inequivocamente carregada daquela absurda certeza, mas certeza, sem dúvida. Rumina todas as idéias possíveis sobre que providências tomar agora. Tudo lhe parece uma absurdidade só. O tempo vai passando, e ele precisa fazer alguma coisa definitiva sobre o destino daquele “filho”. Até que lhe ocorre ficar com o bebê. Porque não? Adotar a criança. A idéia começa a seduzi-lo. Não acreditava em destino nem em nenhuma dessas besteiras do gênero, como vidas passadas ou futuras. Vida para ele era só essa, a real que ele mal e parcamente conhecia. O resto, se algum, era pura especulação, puro delírio. Tremenda ironia do inexistente destino aquele bebê trazido por uma louca que a essa altura do campeonato já não fazia muito sentido esperar rever. Sumira, desaparecera.

Decide-se, enfim, pela adoção, e começa a aconselhar-se com todos os profissionais que a situação justifica. E tome de advogados, de assistentes sociais, de conselheiros tutelares, de psicólogos, de tudo. Pergunta daqui, indaga dali, informa-se cada vez melhor antes de dar o passo definitivo no sentido de assumir aquela paternidade imputada com tamanha ênfase, tão inesperadamente. Sai boquiabrindo todo mundo a quem menciona o fato.
Nesse fala-e-ouve, alguém lhe sugere um teste de DNA, só para remover qualquer dúvida. Inicialmente ele estrila, convencido de não conhecer mesmo a tal mulher que o acusara de ser o verdadeiro pai. Vasculhara a memória para o período relevante, nada ali encontrando que o levasse a ver proveito na despesa em que certamente incorreria para tirar tal prova negativa (desnecessária e inútil, no fim das contas).
É, contudo, aconselhado a fazê-lo cada vez com mais insistência e por mais pessoas. Até que se decide pelo tira-teima. Entendidos no assunto recomendam-lhe dois laboratórios dos mais conceituados (e caros, claro), em dois continentes. Envia a ambos as amostras, conforme as instruções recebidas. Gasta uma baba! Mas enfim chegam, quase juntas, as duas respostas que são no fundo uma só e a mesma. Estava pra lá de confirmado. A tal mulher não cometera qualquer erro, nem gramatical nem semântico, ao proferir aquela terrível última palavra que ainda ecoava em seus embasbacados ouvidos: “...teu!”.

Foi assim que passaram a constar na certidão: o nome completo do pai, um outro que ele escolhera para dar ao bebê juntamente com o seu sobrenome, e no lugar onde normalmente entraria o nome da mãe, apenas a expressão “mãe desconhecida”. Pelo que ouve no cartório, o caso não tem precedentes.

E ele continua sem entender como poderia ter dado início a essa história, ter protagonizado uma cena tão interessante de se protagonizar como personagem, ou como ator, ou como pessoa da vida (para ele) real, contracenando com aquela mulher que dificilmente ele esqueceria tão completamente assim, em tão pouco tempo. A própria cena provavelmente envolveria ensaios e tudo o mais, caramba. Como teria feito aquilo? Dormindo? Hipnotizado? Em transe mediúnico? Chapado? De que jeito, meu Deus do céu? Nada faz o menor sentido. A pergunta é um chicote hiperativo. Com toda a certeza, pra bancos de esperma nunca vendera, muito menos doara porra nenhuma. Mas a certidão do bebê assim ficou. Lá está ela. Poderá ser vista e lida pela mulher, caso ela decida reaparecer do nada e a qualquer hora, como costuma; ou por ele próprio, mais outra vez; ou pelo próprio bebê, depois de alfabetizado, bem como por todos os demais personagens ali presentes o tempo inteiro, mas que, propositadamente implicitados pelo contista, tiveram de guardar o tempo inteiro aquele profundo, aquele tumular silêncio de meros espectadores.

segunda-feira, 12 de maio de 2008

Oi, todomundo

Pois é, entrei no Orkut por mera casualidade. Eu só queria ter um canal pra falar eletronicamente com três pessoas (meus filhos) e acabei okuteiro de carteirinha, com blog e tudo o mais.
Por aqui, espero ter retorno do que me vem na cachola e eu vou passando pra frente pra ver no que pode dar, se der em alguma coisa.
O retorno possível é a descoberta de outros orkuteiros com blog, a leitura de alguns, a escolha de alguns pra comunicação (os que me parecerem apresentar qualquer afinidade de idéias) e mais, sei lá quanto mais.
Como tenho a possibilidade de me expressar em outras línguas (inglês, francês, italiano, espanhol, ...) quem sabe meu blog não venha a me trazer pontos de contato em lugares que nem imagino, né? Sabe-se lá. Foi dada a partida.

Na verdade, nunca antes eu considerara o Orkut um lugar onde realmente se troque IDÉIAS! A culpa em parte vem da minha ignorância de o que o Orkut na verdade é, e em parte também do fato de eu conhecer alguns (bem poucos, aliás) orkuteiros cujas idéias em nada se afinam com as minhas, pra começo de conversa. Eles estão por toda a parte, inclusive nas lan houses da vida. O que deu pra sacar que alguns deles pensam e querem da vida despertou muito pouco interesse em mim. O que mais vi e ouvi foram conversas bastante vazias. Agora mudei de idéia. Meus filhos participam deste canal de comunicação, o que pra mim significa que a coisa não pode ser tão ruim assim. Eu quero realmente ver no que tudo isso dá.

Talvez eu venha a postar meus escritos, que são coisa destinada basicamente a gente que tem o hábito de ler. Pessoalmente, conheço poucas, pouquíssimas pessoas que realmente lêem. Mas eu escrevo. Pra que, afinal? Pra quem, afinal? Ainda não descobri. Talvez descubra agora. Talvez demore um pouco. Talvez não descubra nuinca. É pagar pra ver, né?

Enfim, eis meu blog aberto, vivo e bulindo. Nem aprendi como se usa, ainda. Mas lá vão palavras e palavras. Lá vão elas via internet ver se colhem qualquer coisa de apreciável, qualquer coisa de gratificante, qualquer coisa de bom, qualquer coisa de qualquer coisa.

Agora é questão de tempo. Sempre é. Mas principalmente agora. Tô na área!